Minha análise de Longlegs, um filme americano de 2024 dirigido por Osgood Perkins e estrelado por Maika Monroe, Nicolas Cage, Blair Underwood e Alicia Witt. É um terror psicológico que, apesar de suas qualidades, pode não agradar a todos os fãs do gênero.
A trama segue uma agente do FBI que investiga uma série de assassinatos na década de 1990 no estado americano de Oregon, com um padrão enigmático e conexões com um culto satânico. À medida que a investigação avança, ela descobre segredos perturbadores e enfrenta uma corrida contra o tempo para desvendar o mistério. Continuar lendo Análise do filme de terror Longlegs (2024)
Assisti o Halloween 2018 outro dia, um filme que, em curtas linhas, continua a saga de Michael Myers e Laurie Strodes 40 anos depois do original de 1978, ignorando todas outras sequências lançadas entre eles. O elenco conta com Jamie Lee Curtis reprisando o papel de Laurie, John Carpenter (co-criador da franquia) como compositor da trilha sonora, Toby Huss (The Wiz [1]) e Nick Castle (Michael Myers original), como Michael Myers em umas partes.
Posso dizer que o Halloween 2018 é, ao mesmo tempo, um remake, fan service e um slasher padrão, mas sem carregar as mazelas que dão uma má conotação a estes rótulos. É um remake por causa do nome, da atmosfera e estilo, mas não idiotiza o que foi feito e ainda continua a história; é um fan service por ter várias referências em diferentes graus de sutileza, mas não fica forçando saudosismo gratuito pra agradar hipster vereador; e é um slasher padrão que não adicionou nada de muito novo, o que não é algo necessariamente ruim.
O interessante é que isto tudo era meio que o objetivo do Halloween 2018, até onde sei. O filme conseguiu resgatar a essência do original de 1978 (que redefiniu o gênero slasher), e usou os elementos de forma funcional e nada pretensiosa. Tem umas partes meio forçadas e personagens pouco explorados, mas não é nada intrinsecamente incoerente como, por exemplo, Os Últimos Jedi. Tem também umas partes dispensáveis como o drama adolescente, mas o foco nisto não é excessivo.
A atuação de Jamie Lee Curtis foi sensacional, ela virou uma espécie de Sarah Connor num filme de terror (existem vários paralelos com Exterminador do Futuro 2, diga-se de passagem). Outro sujeito que mandou bem, embora pouco explorado, foi Will Patton. Ele representou o gambé que prendeu Myers no original. O genro de Laurie (Toby Huss), foi pessimamente aproveitado, representando um papel muito bobo para quem já foi o The Wiz. Isso aconteceu também com o resto dos personagens masculinos do Halloween 2018, exceto Myers, é claro. Talvez isto tenha sido proposital para forçar o tal “strong female character”, mas nem precisava, pois Curtis já tinha dado conta do recado. Pena é que ela era bem gostosa e agora tá só a muxiba.
Achei o filme bem produzido, a trilha sonora ficou bem original e os gráficos estão bons, só não gostei muito da máscara toda velha. Achei que ficou meio descaracterizado sei lá, embora realmente seria difícil explicar como o item ficaria bem preservado depois de 4 décadas.
Enfim, embora eu tenha gostado mais de outros filmes da série, curti ver o Halloween 2018. Ele não tem nada de muito novo, mas entrega o que promete sem ficar fazendo graça para fanboy. Deve ter sequência, visto que foi um sucesso de bilheterias, mas daí acho que vai ser meio caça-níquel.
Sinopse
Quatro décadas depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode, perseguida pela memória de ter sua vida por um triz, terá que confrontar o assassino mascarado novamente, mas desta vez, ela está preparada para quando Myers retornar para a cidade de Haddonfield.
Trailer
Ficha técnica
Título: Halloween (2018)
Duração: 106 minutos
Gênero: Terror, Slasher
Dirigido por: David Gordon Green
Escrito por: Jeff Fradley, Danny McBride e David Gordon Green
Elenco Principal: Toby Hoss, Judy Greer, Andi Matichak, Will Patton e Virginia Gardner
Esta é a resenha do remake do Evil Dead (A Morte do Demônio), filme americano lançado em 2013 que recria umas das mais importantes e cultuadas obras de terror de todos os tempos, o Evil Dead, de 1981.
O texto foi originalmente feito pelo LichKing, mas, como ele passou o conteúdo pra gente, dei uma garibada e coloquei minhas considerações junto. Continuar lendo Resenha do Evil Dead (2013)