Experimentei a cerveja Nossa, da Wäls, outro dia e resolvi fazer um review aqui curtinho. Segundo consta, ela foi desenvolvida em parceria com a rede Super Nosso e é uma Vienna Lager com teor alcoólico de 5% e 28 IBUS. Meu pai comprou uma garrafa e a Wäls ainda mantém uns rótulos bons, apesar de ter sido comprada pela Ambev, então tive que dar um corte pra ver o que pega.
Vienna Lager, a propósito, é um tipo de breja que foi criado por Anton Dreher em 1840, em Viena, na Áustria (daí seu nome). Embora este estilo esteja praticamente extinto em sua cidade de origem, ele continua vivo nas Américas, em especial no México, onde foi introduzido por Santiago Graf e outros imigrantes austríacos no final do Séc. XIX, onde se adotou esse estilo que mantém-se em alta até hoje. Continuar lendo Review da cerveja Nossa (Wäls)
Atenção: Esta resenha está sujeita a ficar desatualizada com o tempo, pois nada impede que a qualidade do estabelecimento, produto ou serviço se altere eventualmente. Fique atento à data da publicação e sinta-se livre para complementar ou corrigir o texto nos comentários. O Bolonha agradece desde já!
Hoje, venho trazer pra você o review da cerveja Remorso, uma boa russian imperial stout da Krug Bier, forte, escura e bem carbonatada. O texto não é de nossa autoria, mas do LichKing, e, por isso, foge um pouco do nosso esquema aqui. Eu adaptei alguma coisa ou outra e, se possível, vamos mandar um vídeo dela no nosso canal também.
Como eu estava de bobeira neste domingo de manhã e, sendo um bom alcoólatra, resolvi experimentar alguma cerveja nova. Como ia beber só uma garrafa, escolhi uma da mesma linha da Inocência, uma excelente nacional que eu fiz o review também. Continuar lendo Review da cerveja Remorso da Krug Bier
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Fizemos o review da 1795, uma lager que é produzida na cidade de Budweis, uma região da República Tcheca que é referência mundial e origem deste tipo de cerveja há mais de 700 anos. A 1795 é fabricada pela První Budějovický Pivovar Samson (algo como Budweiser Citizens Brewery), a mais antiga cervejaria da região, que produz e prepara seu próprio malte e utiliza o famoso lúpulo de Saaz e água de fonte própria retirada de mais de 270 metros abaixo da terra.
Aliás, o assunto do Bolonha Birita 5 foi justamente a 1795, esta interessante lager checa:
A 1795 é uma das biritas importadas que eu, o Facínora, conheci primeiro e mais recomendo para quem quer uma lager de qualidade e não está acostumado com alguma cerveja de alta fermentação, que costumam ser mais encorpadas.
Podemos apresentar a 1795 brevemente como uma refrescante lager com teor alcoólico de 4.7%, de coloração dourada e apresentando aromas doces, de pão ou biscoito combinados com o lúpulo, mas fizemos também uma análise mais minuciosa sobre a breja:
Cor: Dourada, clara e limpa. Tem colarinho pequeno com baixa retenção, sumindo rapidamente.
Aroma: Combina um pálido aroma de malte meio adocicado ou floral como baunilha ou biscoito e lúpulo herbal, o tal Saaz. Diria que o malte também tem aroma que lembra alguns tipos de pães.
O sabor da 1795 de acordo com o seu aroma. Um malte adocicado com lúpulo herbal. Tem um amargor moderado mas persistente de lúpulo que combina com o corpo leve de uma lager e breves sinais de minerais metálicos.
Na boca, ela deixa o seu amargor e o sabor de biscoito (ou pão) por um bom tempo. A carbonação é moderada ou leve, dependendo do que você está acostumado e é uma cerveja leve e refrescante, mas caso você esteja acostumado com apenas as carniças populares brasileiras de sempre (Brahma, Itaipava, Budweiser), pode ser que a considere pesada.
Conclusão: Muito apreciável. Uma excelente lager, mas pode ser fraca para quem gosta de cervejas de alta fermentação, embora mesmo assim não possa ser considerada ruim. É uma cerveja muito popular e produzida em massa na República Checa. Imagina se fosse barata aqui também?
Harmonização
Não entendo muito de harmonização, mas fiz uma breve pesquisa e, segundo consta, a 1795 é ideal para acompanhar pratos condimentados advindos de culinárias tipo tailandesa, indiana ou chinesa. Também pode ser apreciada com peixes e saladas. Vou experimentar com comida mexicana e encher com a nossa pimenta Beijo Grego, mas, na real, dá pra beber em qualquer ocasião, até com churrasco ou pipoca, sei lá.
Atenção: Esta resenha está sujeita a ficar desatualizada com o tempo, pois nada impede que a qualidade do estabelecimento, produto ou serviço se altere eventualmente. Fique atento à data da publicação e sinta-se livre para complementar ou corrigir o texto nos comentários. O Bolonha agradece desde já!